Finanças Tricolor

  Não é de hoje que muitos torcedores do São Paulo Futebol Cube relatam problemas para adquirir ingressos de jogos do clube: dificuldade no carregamento do site, indisponibilidade do serviço, lentidão, esses tem sido parte dos problemas com que o são-paulino tem convivido nos últimos tempos. O problema voltou à tona na venda dos ingressos para o jogo no Allianz Parque, pelas quartas-de-final do Paulista, em que os relatos de dificuldades na compra foram potencializados, o que nos mostra que o gargalo tem sido a operacionalização desse serviço. Há muitos anos, a venda de ingressos tem sido prestada pela Total Acesso e tentamos buscar informações do contrato com a empresa nos relatórios de administração e nas demonstrações financeiras, porém não obtivemos sucesso. A equipe do Finanças Tricolor gostaria de saber até quando vai o contrato do clube com a provedora do serviço e se existiriam cláusulas contratuais que pudessem respaldar o clube quanto a esses problemas para que o clube estabe

             Após três anos seguidos de déficits superiores a R$100 milhões, o clube encerrou o ano de 2022 com superávit de R$37 milhões. Em um primeiro olhar, o fato pode ser considerado positivo, tendo em vista os resultados negativos dos últimos anos, os quais foram afetados pelos desdobramentos da pandemia.     Porém, como iremos detalhar em nossa análise, observamos que, assim como vínhamos relatando desde que iniciamos o Finanças Tricolor, o clube continua muito dependente de receitas não recorrentes (que são receitas que não geram previsibilidade de repetição nos próximos anos), como por exemplo venda de atletas e bilheteria. E nesse ano de 2022, teve um agravante, pois boa parte dessas receitas vieram de percentual de clube formador (caso de Casemiro) e mais valia em negociação futura (caso do Antony), ou seja, o clube não teve nenhuma participação direta na obtenção desses valores. Em resumo, se essas duas vendas não tivessem ocorrido (que totalizaram R$100 milhões para o clu