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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Dependência financeira do São Paulo com negociação de atletas quase triplica em 4 anos

Em continuidade à série de matérias a respeito das finanças do São Paulo Futebol Clube, dissecamos as modalidades de receita obtidas pelo tricolor ao longo dos últimos anos. Ressaltamos que, como o clube publica seus balanços anualmente, ao final do primeiro trimestre do ano seguinte, nossa análise tem como período final o ano de 2017. Com o objetivo de analisar a saúde financeira do clube a curto e médio prazo, classificamos as receitas do São Paulo em recorrentes e não-recorrentes. Receitas não-recorrentes são receitas que o clube não consegue estimar com precisão e garantir que entrem no caixa nos próximos anos, como por exemplo: receitas de negociação de atletas e premiações de torneios. Não tem como o clube prever quando ele irá revelar um novo Lucas ou David Neres, por exemplo. Já as receitas recorrentes, ao contrário, são valores, na maioria das vezes, pactuados mediante contrato, no qual o clube tem a "garantia" de recebimento nos próximos anos, por exemplo:

De 2009 e 2017, receita de publicidade e patrocínio do São Paulo ficou no mesmo patamar

Enquanto o São Paulo Futebol Clube não publica os demonstrativos financeiros relativos ao ano de 2018, resolvemos elaborar uma série de matérias com análises financeiras dos últimos balanços publicados pelo clube até o ano de 2017 (o qual foi publicado em meados de 2018). Esta é a primeira de uma série que iremos divulgar nas próximas semanas nas quais apresentamos ao torcedor, em gráficos e dados, como andam as finanças do tricolor.      Gráfico: arquivo Finanças Tricolor No gráfico acima, pode-se observar a "evolução" das receitas de publicidade e patrocínio do São Paulo ao longo dos últimos 10 anos. Importante observar que todos os valores foram corrigidos pela inflação do período e trazidos para valor presente.  Em 2009, último ano da patrocinadora master LG, o clube obteve seu, até então, melhor resultado, foram R$49,5 milhões em cotas de publicidade e patrocínio. Como principal causa, a valorização da marca, principalmente devido aos resultados obtid

Eliminação precoce na Libertadores poderá gerar perda de R$38 milhões ao São Paulo

A derrota na última quarta-feira pela 2ª fase da Copa Libertadores para o Talleres da Argentina, acendeu o sinal de alerta no São Paulo Futebol Clube. Caso o clube paulista não consiga reverter o resultado no próximo dia 13 de fevereiro, não será somente em campo que o Tricolor sairá derrotado.  O clube projetava como receita de 2019, premiações equivalentes ao avanço da equipe até às quartas-de-final da competição. Dessa forma, a eliminação precoce causaria uma frustração de receita ao clube paulista na ordem de, aproximadamente,  $5,1 milhões de dólares (R$19 milhões na cotação atual), considerando as quartas-de-final como objetivo financeiro.  Foto:Divulgação/Conmebol O "prejuízo" financeiro ao Tricolor seria muito maior que esses R$19 milhões, pois, se forem levados em consideração os valores que seriam arrecadados em bilheteria, camarotes e publicidade, estima-se que, no mínimo, esse montante poderia girar em torno de, aproximadamente, R$38 milhões. Adem

Cueva pode render mais R$2,6 milhões aos cofres do São Paulo

Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net Caso a negociação do peruano Cueva com o Santos se concretize, o São Paulo poderá faturar uma bela quantia. Isso porquê, quando o atleta foi negociado com o Krasnodar, da Rússia, por $8 milhões de euros (cerca de R$36 milhões) de forma parcelada, o clube paulista ainda ficou com 10% dos direitos econômicos do peruano. Segundo fontes, a proposta do clube da baixada gira em torno dos $7 milhões de dólares, o que equivale a R$ 26 milhões. Dessa forma, o São Paulo poderá embolsar mais R$2,6 milhões, caso o clube russo aceite a proposta santista. O valor compensaria, em parte, o baixo desempenho de Cueva pelo Krasnodar (23 partidas até o momento e somente 1 gol marcado), pois estava previsto na negociação, por volta de $2 milhões de euros, caso o atleta atingisse metas de desempenho, como títulos e artilharia. Dentre os grandes, és o primeiro! Filipe Cunha - Finanças Tricolor